sábado, 6 de setembro de 2014

COM A PALAVRA O AGRICULTOR


A ASA Sergipe vem completando 15anos. A implementação de tecnologias sociais que permitem o armazenamento de água estão mudando a realidade do povo sertanejo.

Para falar um pouco dessa história deixamos a palavra com Seu Carlinhos, que desde do início contribuiu para o surgimento da ASA no estado como mobilizador, cisterneiro e hoje é agricultor-experimentador.

Como parte da sua longa história de atuação política, seu Carlinhos mostra ser exemplo de resistência, pois ainda hoje continua participando da comissão municipal da ASA em seu município.

ACOMPANHE O SITE DA ASA BRASIL:    www.asabrasil.org.br



SEMINÁRIO MARANHENSE DE AGROECOLOGIA



O NEAPO - Núcleo de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica iniciou suas atividades no ano de 2013 com o intuito de garantir espaços de discussão com a temática agroecológica. O núcleo esta ligado ao Departamento de Extensão e Relações Institucionais do IFMA - Campus Caxias. 
  
A Realização do Seminário Maranhense de Agroecologia surge a partir das discussões realizadas pelo NEAPO sobre a agroecologia, tanto na região Leste Maranhense, como em todo o Maranhão.
 
Nossa programação foi elaborada com o intuito de apresentar mesas-redondas, palestras e oficinas. Além disso, haverá a apresentação de trabalhos técnico-científicos na forma de pôster e relatos de experiências agroecológicas. O evento está sendo promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA/ Campus Caxias e sua realização é uma parceria entre Associação Brasileira de Agroecologia – ABA, Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão - FAPEMA, além de seguimentos representativos da sociedade.

ACOMPANHE O SITE E FAÇA SUA INSCRIÇÃO: http://seminarioagroecologia.com.br/

Sistematização de experiências Agroecológicas




Produção de Cacau em Sistema Agroflorestal
Novo Repartimento – PA




Contexto
             
O assentamento Rio Gelado, localizado no município de Novo Repartimento, estado do Pará, está situado no Km 157 da rodovia Transamazônica. O município sofre influência da usina hidrelétrica de Tucuruí tendo apresentado histórico de remanejamento de populações em virtude do alagamento de áreas. A área de influência da Rodovia transamazônica teve como alicerce três principais projetos de “desenvolvimento”: (1) o energético, através das usinas hidrelétricas de Tucuruí e mais recentemente Belo Monte; (2) o mineral, tendo destaque a serra dos Carajás e o ouro da Serra Pelada; (3) pecuária, dividida entre a pecuária de corte e de leite. Tais programas criaram ao longo da história de construção da rodovia a ampliação das desigualdades sociais, sendo identificados casos de trabalho escravo, e passivos ambientais que se agravam até o período atual.
            
 A assentamento Rio Gelado se conecta com essa realidade, onde 2500  famílias assentadas trabalham basicamente com a atividade da pecuária leiteira. A falta de tecnologias adaptadas a realidade das famílias para melhoria da produção de leite (produzir mais ou o mesmo em menos área), a ausência de incentivos para diversificação da produção, as fragilidades no escoamento da produção, dentre outros fatores, além de agravar o passivo ambiental no assentamento, limita sobremaneira o desenvolvimento das famílias, ainda hoje reféns de uma única atividade produtiva, em que os preços e a comercialização estão sob o controle de médios e grandes empresários.

Descrição da Experiência
            Em meio a uma série de limitações ao desenvolvimento sócio produtivo das famílias assentadas no assentamento Rio Gelado, experiências inovadoras de agricultores colocam em evidência que alternativas mais sustentáveis e mais rentáveis são possíveis e já estão sendo colocadas em prática. A substituição da paisagem para especialização na produção leiteira além de ampliar a degradação ambiental, despreza o potencial dos recursos naturais  locais e de sua biodiversidade associada.
            
 A experiência do agricultor José Antônio é um exemplo de como o uso da biodiversidade amazônica, de forma sustentável, pode melhorar a qualidade de vida das famílias. Seu lote produtivo possui uma diversidade de mais de 15 espécies agrícolas e florestais, sendo o cacau a principal cultura responsável pela geração de renda.
           
 “Olha, no meu planejamento, daqui a 2 anos quando todos os pés de Cacau estiverem produzindo vou conseguir tirar uma renda anual de 310 mil, sendo que 90 mil é despesa e 220 mil de renda para mim e minha família” (José Antônio).
           
 Essa renda estimada pelo José Antônio considera que ele vende o quilo do cacau a 5 reais/kg para o marreteiro (atravessador), que pega toda produção em seu lote, e sem as estruturas ideais de secagem da semente.
            
 Como o cacau tem uma boa produtividade quando sombreado, todo o sistema é diversificado com espécies nativas e exóticas, como: castanha do pará, açaí, cupuaçu, mogno, niim, ipê, pupunha, bacaba, jambo, dentre outras.
            
 A adubação do cacau é baseada na ciclagem de nutrientes, nenhum adubo químico e herbicida é utilizado, podendo seu cacau ser considerado como produção orgânica, ainda que seja vendido como uma produção comercial.
            
 A experiência do José Antônio serve de referência para o assentamento, devendo ser melhor utilizada pela assistência técnica, potencializando as atividades já existentes e proporcionando espaços de trocas de conhecimento e técnicas para a construção do conhecimento agroecológico no assentamento. 








Pa Rio Gelado, agricultor que possui Sistema agroflorestal, tem no comércio do cacau a principal renda, possui mais de 100 pés de castanha plantado (espécie ameaçada de extinção). 



Essa Experiência é uma contribuição feita por Bira, ex - integrante do grupo EVA, que hoje vem contribuindo na assistência técnica em áreas de Reforma Agrária.

domingo, 31 de agosto de 2014

A sexta edição do Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia




A sexta edição do ENGA (Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia) acontecerá oficialmente entres os dias 12 a 16 de novembro de 2014 na Ecovila Tibá, em São Carlos – SP. Na realidade o encontro já vem acontecendo desde o início do ano por meio dos Plante o ENGAs, encontros nos quais grupos de agroecologia e permacultura do Estado se juntam em mutirões de gestão e preparação do espaço.

Esta nas redes um vídeo de como anda a preparação para o VI ENGA: http://vimeo.com/103381830 

AS-PTA



A AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia é uma associação de direito civil sem fins lucrativos que, desde 1983, atua para o fortalecimento da agricultura familiar e a promoção do desenvolvimento rural sustentável no Brasil.

A experiência acumulada pela entidade ao longo desses anos permitiu comprovar a contribuição do enfoque agroecológico para o enfrentamento dos grandes desafios da sustentabilidade agrícola pelas famílias agricultoras.


VISITE O SITE:  http://aspta.org.br/